Grand Theft Auto

Sim é, esse e o único Grand Theft Auto pela BMG já está no site. Se você não souber o que é o GTA, deixe-me dizer que é a primeira parte da série do jogo mais vendido no mundo. Após o GTA inicial, mais 5 sequelas foram feitas.


No GTA você um pequeno criminoso que passa o tempo a fazer trabalhos para os grupos do sub mundo ou armar-se em kamikaze e atropelar toda a gente que lhe aparecer à frente. A fim terminar o jogo, e avançar para as cidades maiores com oportunidades melhores, você tem que terminar tarefas tais como roubar carros, destruir esquadras policiais ou matar alguém. A lista é infinita.Para terminar cada nível (cidade) você tem que colectar uma determinada quantidade de pontos que você ganha realizando várias missões. Assim, se você quiser ser rápido a terminar o jogo, faça as missões. Por outro lado, matar muitas pessoas e roubar carros é muito mais divertido!O pior pesadelo de um fora da lei é ser perseguido pela polícia, que certamente lhe acontecerá se você matar cada coisa que se mexe. No entretanto, esta é uma de muitas opções de divertimento no jogo. Roubar um carro à frente da polícia, seguido de uma perseguição louca é muito divertido, você pode não acreditar até que você tentar. Se aguentar tempo suficiente vivo na estada, fazendo tantos danos quanto puder, você pode acabar com o exército a persegui-lo.Agora, a melhor parte do jogo, que é totalmente espectacular, é a opção multi-jogador. Na opção "deathmatch" em multi-jogador você joga contra aos outros jogadores e ganha pontos. A quantidade de pontos que são necessários para ganhar pode ser modificada e também a cidade pode ser escolhida. Na opção de "deathmatch" você pode escolher matar pessoas inocentes que estão dando passeios de domingo, ou começar do "uma guerra de gangs" contra outro(s) jogador(es). Você não ganha muitos pontos por matar um outro jogador, mas você pode aprender como, aqui nos fóruns de Abandonia.com, na secção multiplayer ;)O grafismo do jogo é bom. Por exemplo, quando você faz um “pião” de 180 graus a girar sobre o corpo de um morto, as marcas dos pneus irão ser vermelhas. Há muitas cores que fazem o jogo parecer realmente vivo. Existem muitos tipos de carros diferentes que irá encontrar. Você pode roubar táxis, camiões de bombeiros, carros da polícia, motos, carros desportivos, e assim por diante. Os efeitos sonoros são realmente bons, sons de travagens e um rádio-policia como som de fundo a toda a hora. O interface está cheio de linguagem em calão que acaba por ser muito divertida. Os únicos contras do jogo são os controlos que são consideravelmente difíceis de dominar. Isto é na maior parte devido à vista de cima, que é um tanto irritante. Esta foi a única razão porque este jogo levou um quatro e não um cinco!





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Tamanho:

31660 kb

Compatibilidade:

Goonies, The

Alguém se lembra dos Goonies?

Não vou dizer que é o meu filme favorito dos anos 80, mas mesmo assim gostei.Aqui está um jogo baseado nesse filme. De fato, este é um jogo de MSX que Friends Software converteu para DOS.É um agradável jogo de plataforma onde corres e saltas controlando a um pequeno personagem que entrou nas cavernas subterrâneas para procurar o lucrativo tesouro pirata que jaz ali escondido (se te lembras do filme então já sabes do que estou a falar).Infelizmente este jogo não envolve nenhum tipo de charadas. O filme tratava se de uma busca do tesouro onde tinham que resolver problemas e charadas, pelo que um jogo de aventura tivesse sido bem mais apropriado (na minha opinião), mas infelizmente isso não foi o que sucedeu. Mesmo assim, deves percorrer os cenários recolhendo objectos para utiliza-los mais adiante.Os gráficos são decentes, mas realmente faz falta a presença dos personagens do filme. Simplesmente não estão aqui. Os sons são básicos, mas dão esse toque retro dos jogos dos anos 80. Os controles são muito simples, já que só podes correr, saltar e escalar... tudo é intuitivo e o teu personagem automaticamente recolhe objectos e abre fechaduras. O único botão que te pode confundir um pouco é a tecla ESC. Seguramente o pressionarias para sair do jogo, mas na realidade activa a tela do menu, onde podes guardar e carregar os teus jogos bem como abandonar o jogo. Assim sendo, tem umas quantas tardes de diversão simples e directa. Penso que o jogo tem um pouco de atractivo, ainda que não é o que eu chamaria de um clássico. Ainda assim é agradável de jogar.



Ano:1986
Palavras-chave:Acção Arcada Platform
Tamanho:42 kb
Compatibilidade:
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Franko - The Crazy Revenge

Franko e Alex estavam caminhando pelo bairro como sempre. Estavam aborrecidos como sempre, os mesmos edifícios, as mesmas caras, era um dia qualquer. Mas esta vez algo aconteceu: um novo grupo apareceu no bairro. Franko e Alex foram atacados e desde então já nada era como antes, algo tinha que se fazer. Eles decidiram vingar-se de Klocek, o chefe deste novo grupo.Aqui é onde o jogo começa. Antes que nada devo dizer que este jogo está em Polaco. No arquivo incluí uma pequena tradução dos elementos mais importantes do jogo, como o menu e as estatísticas de jogo.

O jogo é de tipo "beat’em up" (luta estilo Final Fight). Caminhas avançando pelas ruas e lutas com adversários. No começo é fácil, mas em cada metro que se avança aumenta a dificuldade. Inicialmente so encontrarás simples adversários, mas depois aparecerão karatekas, polícias, soldados e, por suposto, adversários mais poderosos. Durante o decorrer do jogo os inimigos não só se tornam mais fortes por ter uma maior barra de energia, como também se tornam mais rápidos. No primeiro par de lutas podes eliminar a todos os inimigos com pontapés voadores, o qual resulta muito bem – não tens que chegar muito perto para atingir ou pontapear quando podes "voar". No final de cada nível ímpar encontrarás um Chefe. Eles podem ser uma verdadeira dor de cabeça, mas depois de aguentar muitos golpes eles também morrem. Depois de vencer cada um dos chefes o nosso herói pode terminar a luta com muita violência.

Para lutar precisas usar vários botões. Podes pressionar "A" , "Z", "X" ou "CTRL"+ setas direccionais para atacar, pontapear ou agarrar um inimigo. A última opção é a mais divertida, mas é difícil de conseguir, já que precisas de boa sincronização para executar a pega sem ser atingido no processo. Quando agarras um inimigo podes dar-lhe uma série de golpes dependendo da direcção em que pressionas. Estes golpes são temíveis e é possível encontrar uma maneira de atirar o teu inimigo ao ar utilizando-o como projéctil para atingir outros - é difícil mas gratificante.Entre estes níveis de luta regular existem uns simples e agradáveis palcos de prémio. Neles te permitem controlar um carro! Não penses num carro desportivo, não penses numa limusina – é um Fiat 126P Polaco clássico de 1980’s, provavelmente o carro mais pequeno jamais criado antes que o que Smart chegasse ao mercado. Algumas pessoas cruzarão no teu caminho e teu objectivo é atropelar os maus e desviar dos bons. Esta é a parte mais simples do jogo, e o único lugar onde podes recuperar tua energia. Se matas punks a tua barra de energia aumenta, mas se atropelas idosos esta diminui.

Este jogo foi criado na Polónia para o mercado Polaco. Quando começas encontrarás com a surpresa de que o menu está em Polaco. Todo o jogo está criado no idioma Polaco, assim provavelmente não entenderás de que se trata a história. Mas a quem lhe interessa a história num jogo de lutas? Já que não existe muito texto no jogo provavelmente não seja grande problema. Tentei traduzir a barra inferior que aparece durante o jogo onde mostra a tua energia, quantos inimigos mataste e outra informação. Outras coisas foram impossíveis de mudar para mim. Muitas coisas no jogo são anedotas locais, a maioria do período em que a Polónia era um país comunista. Alguns dos vilões são membros das forças militares comunistas chamadas ZOMO. O anteriormente mencionado Fiat 126P foi um dos carros mais populares durante essa época na Polónia e podem se encontrar muitas mais referências à cultura Polaca, mas este não é o lugar para as mencionar todas.Se te agradam os jogos de luta "beat’em up" este jogo te manterá entretido, mas tem alguns inconvenientes. É impossível utilizar nada que não sejam os teus punhos e pernas para lutar. Seria bom poder ter a possibilidade de usar um taco de basebol, um tubo ou alguma outra arma para causar mais sofrimento ao teu inimigo e derrota-lo mais rapidamente. Os sons das pessoas no jogo são difíceis de entender. É um ponto negativo, mas as vozes estão em polaco assim sendo não notaras a diferença. Nada diferente ocorrerá se o voltares a jogar novamente, o qual pode contar também como um ponto na negativo, mas nesses dias que jogo não era assim repetitivo?

Em minha opinião também há elementos positivos neste jogo. Em primeiro, os antes mencionados níveis de condução que são muito divertidos. Em segundo lugar, o nível de violência e sangue que poderia comparar-se com a série Mortal Kombat. Os gráficos são limpos e coloridos, e a música é pesada. Considero tudo isto como um ponto a favor para a pontuação geral do jogo.

Recomendo a todos que experimentem este jogo clássico Europeu. Não tenham medo do idioma Polaco – START é o botão que devem pressionar para começar a jogar :)



Produtora:World Software
Ano:1996
Tamanho:2275 kb
Compatibilidade:
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F-117A Stealth Fighter 2.0

Muitas pessoas tem opiniões muito diferentes de como deveria ser uma sequela: um jogo completamente novo, o mesmo estilo de jogo com gráficos e som melhorados, ou um ponto intermédio entre ambos. Com respeito a este jogo, poderia discutir-se que nem sequer é um jogo novo senão uma versão actualizada de F-19 Stealth Fighter. De fato, essa é exactamente a intenção de Microprose, e assim o mencionaram no manual: quando o nome oficial do avião, sua forma exterior e alguns detalhes práticos finalmente se fizeram públicos, então era momento para actualizar um dos seus jogos com mais sucesso; à parte das melhores técnicas que se podiam fazer no jogo quando foi re-escrito para computadores consideravelmente mais velozes.

Assim se vais queixar-te de que este jogo é demasiado--ou seja totalmente--similar a F-19 , pois perdes o teu tempo. Supõe-se que seja uma versão actualizada do mesmo jogo: inclusive os palcos geográficos são os mesmos, e o título implica que é a versão 2.0 de F-19 . Já existia uma expansão para o original, a qual substituía os gráficos do avião com os verdadeiros durante as vistas exterioes; desta vez a totalidade do jogo foi redesenhada em 256 cores e com melhores gráficos em todas as suas partes. À parte disso joga se praticamente igual, excepto pelas opções do avião a pilotar (lê mais abaixo para perceberes).

Em caso que não conheças o original, este é um simulador de voo e bastante realista --dentro das possibilidades técnicas daquele tempo. Mas não se joga como a maioria dos simuladores de voo, porque eles são sobre aviões de combate, e as missões que um F-117 (erradamente chamado de combate) desempenharia são completamente diferentes. Tipicamente deves atingir teus alvos (dois por missão, primário e secundário) sem ser detectado, e voltar de volta à base, novamente sem ser detectado. Os alvos devem ser destruídos (depende da arma que vais usar) ou fotografados.Sugiro-te que leias o resumo de F-19 , já que praticamente o mesmo aplica aqui também, e não tem muito sentido repeti-lo (excepto a falta de missões nocturnas, ainda que agora a visibilidade é sempre estranhamente boa durante a noite, comprometendo um pouco o realismo em favor de ser mais amigável para os novatos). Inclusive as teclas de controle são exactamente as mesmas, e cada tecla fará o mesmo em ambos jogos--assim procura os controles de teclado nas transferências extra para F-19 (Mar repetirei este conselho: no início de cada missão pressiona Alt+V uma vez para desactivar o ruído do motor e o resto de sons permanecem activados).O avião real ficou ser bem mais discreto do que Microprose tinha antecipado quando lançaram F-19; mas tinha a metade de capacidade de armazenamento para armamento e nenhum tipo de capacidades ar-ar, incluindo sub-metralhadora. Era um avião totalmente especializado em ataques de precisão cirúrgica, com nenhuma contemplação para a mais remota situação de combate um contra um, nem sequer capacidade de armazenamento, nem defesa própria activa. Microprose queria fazer um simulador realista, mas sentiram que voar o autêntico F-117 seria, como jogo, mais aborrecido do que a experiência que tinham imaginado em F-19 . Assim criaram uma solução: há dois aviões que se podem pilotar em F-117A Stealth Fighter: o autêntico Lockheed F-117A e o F-19 imaginário do primeiro jogo de Microprose.As duas experiências são bastante diferentes. No nível de dificuldade mais alto (preparação do inimigo/"enemy preparedness") o F-19 de Microprose será detectado se te aproximares demasiado do radar ou executas a acção errada na sua proximidade: deves planear cuidadosamente a tua trajectória a volta do radar e entre aviões inimigos, tanto no mapa antes do voo, como durante o voo quando os radares aéreos podem mudar a situação e jogar os teus melhores planos para o lixo. De facto é possível que sejas detectado em qualquer altura e deves estar preparado para esta possibilidade. Por outra parte, com quatro compartimentos de armazenamento (com a possibilidade de levar mísseis ar-ar) e uma sub metralhadora, realmente tens a possibilidade de sair vitorioso das situações mais complicadas e voltar às sombras... se fores suficientemente bom.A não ser que faças alguma tolice, O F-117 é completamente indetectavel e ponto final (pelo menos para o radar do jogo). À velocidade mínima de voo podes aproximar-te do melhor radar directamente de frente, voar-lhe por cima, e não serás detectado. Quiçá isto é realista, já que o F-117 foi amplamente utilizado em várias guerras e operações, e somente um deles foi uma vez atingido. Mas como jogo pode ser aborrecido: voar directamente entre grupos de inimigos sem preocupação alguma, simplesmente esperando que o teu avião chegue ao alvo a velocidade mínima e depois voar de regresso, sem nada mais que fazer. De fato é muito simples ganhar a Medalha de Honra do Congresso uma vez que descobres que a melhor maneira de acumular uma alta pontuação é passar o tempo por detrás das linhas inimigas nos palcos da guerra fria.Em general, eu diria que Microprose fez um bom trabalho com esta actualização de Stealth Fighter à versão 2.0. O jogo tem tudo o que tinha o original, mais as melhoras técnicas e a possibilidade de pilotar dois aviões diferentes. Podes escolher voar o verdadeiro "Stealth Fighter" F-117, ou procurar mais acção voando o F-19 (num simulador realista, ainda que de um avião imaginário). Então há algo de mau? (Talvez o desenho de algumas das cenas intermédias, que são diferentes se comparadas às do original.) Já que este é basicamente o mesmo jogo que F-19, com algumas melhorias e um segundo avião para escolher, deixam a versão original obsoleta.






Ano:1991
Tamanho:1382 kb
Compatibilidade:

Eye of Horus

Eu sempre me senti fascinado pelo Antigo Egipto e quando vi o Eye of Horus nas prateleiras de uma loja de computadores no inicio da década de 90, eu tive de o comprar. De facto, foi o primeiro jogo de PC que alguma vez comprei e olhando para trás, ainda bem que o fiz. Estando acostumado a jogos de plataformas tipo Super Mario Bos., Eye of Horus no entanto foi uma experiência diferente para mim.O que não seria de esperar de um tão velho título, é a maneira como Eye of Horus se aproxima do género das plataformas no seu caminho. Praticamente todos os outros jogos de plataformas (especialmente os para PC) tinham as mesmas ideias "cliché": um herói principal com um certo número de vidas, que se deslocava da esquerda para a direita, saltava para cima dos inimigos, até alcançar o nível seguinte. Mas Eye of Horus tomou um rumo diferente: um percurso de exploração livre com mais um pedaço de aventura.

Vamos então começar a explicar o jogo: o jogador, na pele de Horus, acorda numa tomba com paredes cheias de hieróglifos que se tornam vivos para o atacar quando ele se aproximar deles. O objectivo é trazer Osíris de novo para a vida e derrotar Seth, que também reside no interior da tomba. Peças do seu corpo encontram-se espalhadas pela tomba, as quais podem ser encontradas com a sua exploração, encontrando-se chaves coloridas para fazer funcionar os elevadores e derrotando as ameaças ao longo do caminho.A coisa mais gira, no entanto, é que quando se carrega na tecla para cima, o personagem transforma-se num falcão - sendo o personagem Horus, o Deus Falcão, isto não deve ser uma grande surpresa. No modo "falcão", pode-se voar pelo cenário, disparar bolas de fogo contra os hieróglifos que se mexem e que são os vilões neste jogo. Podem-se também encontrar e apanhar objectos que servirão para ajudar a cumprir o objectivo. E é aqui que entra a componente de aventura - cada objecto tem um uso específico, mas enquanto o manual explica o seu significado antigo, o seu uso no jogo terá de ser descoberto pelo jogador.Outra coisa interessante neste jogo é o modo como não existem níveis, apenas salas na tomba que podem ser visitadas de um modo não linear. Há câmaras na tomba que estão interligadas com elevadores e cada elevador tem uma cor código. Ao apanhar-se as chaves coloridas, ganha-se acesso a outras partes da tomba. Há um mapa que ajuda a localizar a posição do personagem, para que o jogador não se sinta perdido.

Ainda que, Eye of Horus tente implementar novos elementos, ainda há muitos aspectos do jogo que deixam muito a desejar. Por exemplo, os hieróglifo são o único inimigo - além do "boss" do final, o Seth - que se tem de enfrentar. Ainda que hajam muitos tipos de hieróglifos, eles continuam a ter um comportamento idêntico. Também, muitos deles estão sempre a ressurgir - obviamente isto impede o jogo de se tornar demasiado fácil, mas pode também tornar-se frustrante quando se fica "encalhado" e se tem de atravessar a mesma área várias vezes, recebendo-se golpes que se querem evitar.Outro problema está no som. Não há sons para o disparo - não há efeitos sonoros para nada, para dizer a verdade. Há música pelo PC-Speaker, que pode tornar-se irritante depois de algum tempo, e é isso. Também não há suporte para SoundBlaster nem Adlib. É um pouco desapontante mesmo para um jogo de 1989.

Graficamente, este jogo não está mau para a sua época. A atmosfera de uma tomba Egípcia é bastante bem recriada. As muitas paredes decoradas, os sarcófagos, os pilares de pedra - funciona mesmo bem no que diz respeito a "meter o jogador na pele do personagem".Enquanto Eye of Horus pode ter aproximadamente duas décadas, ele foi um dos primeiros jogos de plataformas que realmente tentou uma nova aproximação. Enquanto o género das plataformas nas consolas se começava a tornar estagnado, Eye of Horus estava decidido a mostrar-lhes uma ou duas coisas novas. Apesar de não ser perfeito, continua a ser uma explosão de diversão, e um jogo que eu adorei por muito tempo e que acabei por terminar depois de muita prática. E fica um aviso: fácil ele não é!

Parte da Colecção The 16 Bit Pocket Power



Produtora:Dentons
Editora:Logotron
Ano:1989
Tamanho:152 kb
Compatibilidade:

Ecstatica

É hora de te introduzir a Ecstatica, talvez o jogo mais original da sua época. Este jogo 3D horror/acção/aventura foi muito influenciado pela série Alone in the Dark, e demonstra-o. A história situa-se no século X quando chegas a uma misteriosa vila e decides investigar. É melhor teres cuidado, porque há algo escondido em cada canto!

O motor é parecido com o do Alone in the Dark: câmaras cinemáticas estáticas que mudam enquanto andas, mostrando lindos fundos 2D com objectos 3D colocados por cima. No entanto, ao contrário do Alone in the Dark, em Ecstatica tudo é feito com elipsóides. Embora isto não melhore os gráficos drasticamente, faz o movimento dos personagens muito mais realístico e parecem mais orgânicos, e dá ao jogo um look único.

O jogo é jogado inteiramente com o teclado, com uma interface um bocado complicada que pode demorar um bocado a habituar-mo-nos. Não há inventário; só podes carregar um item em cada mão. Lutar contra monstros é desafiante, mas não podes considerar isto uma falha. Pode assustar alguns fãs de aventuras "apontar-e-clicar", mas faz uma experiência mais imersiva para os que gostam de acção.Assim que aprenderes como tratares dos monstros, nada se põe no teu caminho de explorares o mundo lindo e colorido de Ecstatica. A atmosfera no jogo é algo que vale a pena experimentar. Vais passar por pilhas de corpos, emboscado por porcos, preso por matilhas de lobos e atacado pelo dragão, mas o estranho sentido de humor do jogo normalmente quebra a tensão.Quando foi lançado, o jogo foi muito criticado pelas cenas de grande violência e nudez. E isso é provavelmente a principal razão porque eu gosto deste jogo tanto. Não é que me agrade cenas de tortura e vulgaridade (também não me afectam), mas o facto que estão presentes demonstra que os programadores deste jogo fizeram este jogo exactamente como queriam. Se as editoras não censuraram este tipo de conteúdo para fazer o jogo mais atractivo para uma maior audiência, então eles não influenciaram qualquer outra coisa no jogo. Embora tenha tornado Ecstatica um bocado excêntrico, tambêm tornou o jogo único e interessante. Obviamente, isto tudo não pára aí; há muitos outros elementos que aumentam a grandeza de Ecstatica. Alguns deles são garantidamente o motor impressionante, memoráveis locais e monstros, sentido de perigo, diversidade e puzzles bem-incorporados.Se vulgaridade e nudez não te ofendem e gostaste de Alone in the Dark, Ecstatica vai-te emocionar. Eu daria a este jogo a mais alta nota, mas sabendo que nem toda a gente vai gostar dele como eu, obriguei-me a reduzir a nota por um. É melhor experimentares este por ti próprio!

AVISO IMPORTANTE!
Precisas de Daemon Tools para que o jogo pegue!


Ano:1994
Tamanho:33261 kb
Compatibilidade:
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O título diz tudo: este é um jogo de mini golfe no espaço... Que há para explicar? Penso que todos já jogaram na vida um jogo de mini golfe (se não, vai jogar este jogo e junta todos os amigos, para ser o topo do divertimento). Esta é uma versão computorizada do jogo em que tens que começar com a tua bola no ponto inicial (o "tee") até ao ponto final (o buraco) dentro de um campo com obstáculos. Para cada campo há uma determinada quantidade de tacadas nas quais deves terminar o campo (chama-se par). Em fuzzy's, se terminares com menos tacadas que o par, podes usar as tacadas restantes no buraco seguinte. Se o contador de tacadas alcançar zero, perdes o jogo.
Bem, é tudo o que há para dizer sobre as regras do Fuzzys World of Miniature Space Golf. Assim sendo que faz este jogo ser especial em tudo? Bem, os criadores, Pixel Painters, tentaram fazer um jogo de competição e entretimento, projectando os campos com a característica de estarem no espaço. Há um em que a gravidade é invertida, de modo que em cada colisão a bola faça exactamente o oposto que faz na terra. Há outro em que a bola é transportada voando num ovni de um campo para o seguinte. Há 18 buracos e tudo que podes escolher é se vais queres jogar todos de uma vez ou selecções de 6 ou 9 campos. Há também uma opção de treino, em que podes jogar os campos mais difíceis. Todos os campos são razoavelmente originais e a dificuldade é variável, embora alguns campos serem realmente desinteressantes e me irritem, apesar de ter começado a jogá-lo à pouco tempo.
Os gráficos são realmente bonitos. São coloridos e engenhosos, e realmente dão ao jogo uma grande parte da sua pompa. A música consiste em diversos sons que ficam no ouvido e que tendem a começar a irritar os teus nervos durante um bocado (após algum tempo de jogo, devo acrescentar) e os efeitos sonoros são razoáveis. A acção do jogo é efectuada pelo rato e é bastante linear: há uma linha pontilhada unida à bola, que indica em que sentido ela vai ser batida, e a força depende do comprimento desta linha. Há também uma opção multi jogador, em que podem entrar até quatro jogadores que vão competir entre si.
Fuzzy's
é um daqueles pequenos jogos que podes sempre jogar quando tiveres 30 minutos livres e não tens apetite para uma história complexa. É mais ou menos como um daqueles "jogos rápidos" mas do género desportivo e até podes conseguir fazer um campo com uma única tacada (que é mais ou mais menos impossível). Será sempre um desafio!

Produtora:Pixel Painters
Ano:1995
Palavras-chave:Desportos Arcada Isometric
Tamanho:5375 kb
Compatibilidade:

Amberstar



Produtora:
Editora:
Ano:
Palavras-chave:
Tamanho:
1200 kb
Compatibilidade:
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Aleshar - World of Ice

Aleshar - World of Ice é um RPG jogado na terceira pessoa altamente indutor de dores de cabeça feito pelos talentosos da Hypothermia.

Aleshar é uma ilha do árctico não indicada nos mapas, isolada do resto do mundo, na qual é Inverno durante todo o ano. Tu jogas no papel de um jovem rapaz que nasceu em Aleshar com raros e misteriosos poderes que lhe permitem usar magia; as pessoas com esses dons são conhecidas como os Elementaristas devido ao seu domínio pelos elementos naturais no mundo. Infelizmente, é ilegal em Aleshar possuir tais poderes sem pertencer a um grupo conhecido como "o culto", uma organização corrupta e decadente de Elementaristas. Muitos anos antes o avô do teu personagem, que possuía os mesmos poderes que tu, recusou-se a juntar a "o culto" e tentou escapar da sua influência. No entanto foi apanhado e executado.

Com o intuito de poupar o teu personagem ao mesmo destino que o avô, o pai dele enviou-o para viver com um velho eremita muito longe da cidade natal quando ainda criança. Havia rumores de que este homem seria um Elementarista que vivia escondido. Um dia ele manda o teu personagem numa missão. Quando ele está prestes a regressar à sua casa, é abordado por dois homens de vestes vermelhas que exigem que os acompanhe. Apercebe-se imediatamente que eles são membros de "o culto" que vieram para o buscar. O teu personagem escapa-se e consegue chegar junto do seu mestre, que o instrui a fugir para uma cidade próxima enquanto ele distrai os membros de "o culto".E assim começa a tua aventura. Tens de treinar as capacidades e poderes do teu personagem e impedir "o culto" de uma vez por todas.

Aleshar - World of Ice deixa-te definir o teu personagem e várias e diferentes categorias: profissão, capacidades, habilidade com armas, e até a sua maneira de ser. Isto vai determinar a maneira como o teu personagem interage com os outros personagens e o modo como se comporta numa batalha ou quando se aventura por terrenos selvagens. O método primário de aumentar as suas capacidades no jogo é através da respectiva intensa utilização. Por exemplo, o método primário de transporte pelo mapa é por meio de esquis, portanto se o teu personagem esquiar muitas vezes a sua capacidade para o fazer vai aumentado permitindo-lhe deslocar-se mais depressa.

Uma das melhores características deste jogo é a maneira como os personagens interagem entre si. Falar com os outros personagens funciona da mesma maneira que num jogo de aventura de texto: cumprimenta-se o personagem e usam-se palavras-chave para se obter informações sobre o próprio personagem ou sobre o que ele sabe. Algumas palavras são escritas a cor diferente para realçar a sua importância.

O jogo é quase completamente em tempo real, portanto terás de continuar a progredir para evitar que o teu personagem "morra" de fome, especialmente em terreno selvagem. Podes adquirir comida de outros personagens no jogo, ou poderás simplesmente usar as habilidades de caçador e tentar arranjar comida. Quando lutares contra inimigos, eles vão atacar-te se optares por ficar simplesmente quieto.

Viajar de cidade em cidade é muito difícil pelo terreno selvagem mesmo quando se tem um mapa, uma vez que o jogo não mostra a localização actual do personagem em relação às outras localizações indicadas no mapa, isto é, depois de adquirires um. Ser-te-ão dadas coordenadas de tempos a tempos, e poderás encontrar o teu caminho usando um sextante, que te dirá a tua posição actual. Infelizmente terá de descobrir por ti próprio como interpretar as coordenadas obtidas pelo sextante, e encontrar o teu caminho pela imensa vastidão de gelo. O mapa ajuda dando apenas uma vaga ideia de onde está o teu destino. Isto é muito mais difícil do que parece, e o vosso campo de visão será muito restrito mesmo durante o dia.

O sistema de batalha é muito simples, até certo ponto: se usares armas para luta "corpo-a-corpo", anda na direcção do monstro e estarás a atacá-lo. Se usares armas "à distância" ou magia, usa-os apropriadamente. Lutar contra monstros não é apenas uma questão de desfazê-los em pedaços e prosseguir caminho. Dependendo das capacidades do teu personagem, poderás atingir diferentes partes do corpo de um monstro. Por exemplo, atingir um braço poderá fazê-lo partir e inutilizá-lo até que seja tratado, enquanto que atingir a cabeça pode causar um derramamento fatal. Os monstros também são capazes de afectar o teu personagem do mesmo modo.

Como apreciação geral, o jogo é bastante bom, excepto no que respeita aos gráficos. Claro que, como diz a regra, só bons gráficos não chegam para tornar um jogo num "bom jogo". No entanto os gráficos de Aleshar são "únicos" no facto de que jogá-lo pode deixar-te com os "olhos em bico" e causar-te uma tremenda dor de cabeça por causa de tudo ser tão pequeno. Ainda assim, Aleshar tinha muito potencial para ser um bom jogo.

Os criadores recomendavam o Gravis Ultrasound como sistema de som e para a musica; infelizmente, embora o DOSBox consiga emular o Gravis Ultrasound, o jogo não funcionará com esta definição. A única definição que com que eu consegui resultados razoáveis foi no modo de Sound Blaster, que não produz os ruidosos barulhos de fundo.

Uma palavra de aviso: algumas das cenas que aparecem no início do jogo e mais adiante são um pouco sangrentas e violentas, portanto este jogo não é recomendado para os que têm estômago fraco (ou aqueles que acabaram de tomar uma boa refeição). Também, eu aconselho-te vivamente a ler o manual (disponível na secção dos extras) antes de começares sequer o jogo, já que sem isso não vais saber alguns atalhos importantes no teclado. Aqui te deixo alguns que te poderão ser úteis logo para começares:

- E: entrar numa cidade
- G: apanhar um equipamento ou monstro "morto"
- H: caçar
- M: Mapa (se possuíres um)



Produtora:Hypothermia
Editora:Hypothermia
Ano:1997
Tamanho:2556 kb
Compatibilidade:
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